A tragédia grega estruturava-se sobre três pilares: os personagens tinham que ser da nobreza ou da classe alta; a ação passava-se dentro de vinte e quatro horas; terminava sempre em morte. A morte devia-se ao que se chamava tragic fault, a falta trágica, ou seja: por algum motivo, o personagem morria devido a algo que ele próprio fizera, mesmo que por ignorância, como é o caso de Édipo. Não culpado pelas acusações, mas por uma falta anterior a elas.
Como a história poderia durar encerrar um período de apenas 24 horas, o coro tinha um espacial destaque na narrativa. Sua função, além de alertar os atores e expressarem sentimentos, era principalmente a de fazer o feed-backs da história, contando os fatos anteriores àqueles que se passam no palco.
Os três maiores dramaturgos da tragédia grega foram Ésquilo, Sófocles e Eurípedes, dos quais vamos tratar separadamente.